Infertilidade Conjugal – Avaliação Inicial
A infertilidade conjugal é um importante problema de saúde, muito mais comum do que se imagina. Embora não tenha um comprometimento físico e nem ameace a vida da mulher e nem do casal, ela está relacionada com problemas emocionais, psíquicos e sociais.
As causas da infertilidade feminina são: tubo-peritoneal, ovariana e uterina.
As trompas de Falópio são responsáveis pelo encontro do óvulo com os espermatozoides, e se houver qualquer alteração que dificulte ou impeça esse encontro, a ocorrência da gravidez ficará mais difícil. Existem vários problemas que acometem as trompas, dentre os mais frequentes destacamos a endometriose, as infecções do trato genital, outras infecções pélvicas e causas cirúrgicas.
Entendemos como fator ovulatório a dificuldade na ovulação. Algumas doenças como a Síndrome dos Ovários Policísticos levam a mulher a ficar vários meses sem ovular, e com isso, a ocorrência da gravidez pode demorar muito tempo. Existem outras situações nas quais a ovulação está comprometida, como as doenças hormonais de uma maneira geral, principalmente as alterações na tireoide. As variações de peso, tanto o ganho quanto a perda podem bloquear a ovulação. A idade também é outro fator importante para a ovulação, pois quanto mais próxima da menopausa a mulher estiver, mais difícil se torna para ovular.
As anomalias uterinas como os miomas submucosos, os pólipos endometriais, as sinéquias e as endometrites contribuem para a infertilidade por interferirem com o local de implantação do embrião.
Quando um casal não está conseguindo engravidar, é necessária uma avaliação completa para se definir onde estão e quais são os problemas. Esses problemas são diagnosticados através de exames laboratoriais e de imagem, além da avaliação clínica inicial.
Somente após completar a avaliação do casal e se definir a causa da dificuldade em engravidar, é que se discute o tratamento. Assim a ocorrência da gravidez se fará de uma maneira mais rápida e com menos desgaste para o casal.