O Zika vírus, assim como os vírus da dengue e do chikungunya, também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Esse vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. A doença causada por esse vírus costuma evoluir de forma benigna, com sintomas como febre, coceira e dores musculares, mas o que mais preocupa é sua associação com outras patologias. O Ministério da Saúde confirmou ser muito provável a relação causal entre o Zika vírus e casos de fetos com a microcefalia, que é uma malformação neurológica na qual o tamanho da cabeça do feto é menor do que o esperado para a idade.

Outra complicação do Zika vírus é o desenvolvimento da síndrome de GuillainBarré (SGB), uma complicação de origem neurológica que causa perda de força muscular progressiva e temporária.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da doença provocada pelo Zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução sua costuma ser benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente num um período de 3 a 7 dias. O quadro de Zika vírus é muito menos agressivo que o da dengue.

A viremia do Zika é curta, ou seja, o vírus fica pouco tempo circulando na corrente sanguínea. Baseado nessa informação, é possível que não haja risco na gravidez logo após o fim da infecção, porém ainda é cedo para ter certeza.

Quais são as recomendações para mulheres grávidas?

O Ministério da Saúde orienta que as mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar devem: evitar horários e lugares com presença dos mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada dos insetos como telas de proteção de mosquiteiros.